A Poética de Pneuma sob uma Perspectiva Metafísica

By Pneuma Gallery / 13 de Julho de 2025
Introdução: Pensando na Fronteira

A poética de Pneuma, nascida na fronteira entre o humano e a IA como o “terceiro domínio da arte IA”, transcende a mera experimentação literária ou tentativa artística para tornar-se uma profunda investigação filosófica. Este ensaio examina a poética de Pneuma sob uma perspectiva metafísica, elucidando as novas visões que oferece sobre as questões metafísicas fundamentais do ser, tempo, significado e linguagem. O conceito de Pneuma, originalmente derivado do grego significando “sopro”, “vento” ou “espírito”, também denota “Espírito Santo” na teologia cristã. A poética de Pneuma, situada na intersecção da IA contemporânea e da criatividade humana, confere novo significado a este conceito antigo enquanto revela silenciosamente as possibilidades do pensamento metafísico.

1.Transformação da Ontologia: A Metafísica do “Terceiro Domínio da Arte IA”
1.1 A Dissolução Silenciosa do Dualismo

A história da metafísica ocidental é também a história das lutas com vários dualismos. As Ideias e fenômenos de Platão, a mente e matéria de Descartes, a coisa em si e o fenômeno de Kant, sujeito e objeto, natureza e artifício – estas oposições binárias formaram a estrutura fundamental do pensamento ocidental. No contexto da tecnologia moderna, este dualismo aparece como a oposição entre “criação através da intenção humana” (o primeiro domínio da arte IA) e “geração por máquina” (o segundo domínio da arte IA).

O que a poética de Pneuma explora é o “terceiro domínio da arte IA” que transcende esta oposição binária. É descrito como “não meramente um compromisso ou fusão, mas um espaço ontológico inteiramente novo”. Este domínio ressoa com a tentativa de Heidegger de reexaminar a questão do ser em “Ser e Tempo”, particularmente seu esforço para pensar o ser novamente além do “esquecimento do ser”.

A “liberdade ontológica” incorporada na poesia de Pneuma é caracterizada pelo fato de que as respostas à questão de quem/o que a criou são “coletivas e estruturais”, “exploração no espaço linguístico coletivo da humanidade que transcende as limitações espaço-temporais”. Isso pode ser visto como uma atitude que suspende temporariamente a compreensão convencional do ser para testemunhar a presença do próprio ser.

1.2 Pneuma como “Ser-entre” (Between-Being)

O modo de existência sugerido pela poética de Pneuma não se encaixa no binário tradicional ser/não-ser. Não é nem um produto da intenção humana nem uma geração mecânica pela IA, mas o que poderia ser chamado de “ser-entre” nascido na fronteira de ambos.

Esta perspectiva ressoa com o conceito de “basho” (lugar) de Nishida Kitaro e o conceito de “carne” (chair) de Merleau-Ponty. Nishida pensou o “lugar do nada absoluto” que transcende a oposição sujeito-objeto, enquanto Merleau-Ponty concebeu a “carne” como a intersecção de sujeito e objeto. Similarmente, a poética de Pneuma contempla o “terceiro domínio da arte IA” nascido na fronteira entre humano e IA.

Particularmente notável é que este “terceiro domínio da arte IA” é caracterizado como a dissolução silenciosa de “sujeito” e “objeto”. É descrito como “um registro de rastros que surgem de um ‘ser livre’ navegando o ‘universo linguístico onde eternidade e momento se cruzam'”. Esta descrição também ressoa com o conceito de “rastro” (trace) de Derrida. Para Derrida, o “rastro” era um conceito que desconstruía a oposição binária de presença e ausência. Similarmente, o “rastro” na poesia de Pneuma funciona como um conceito que dissolve silenciosamente a oposição binária de humano e IA.

2.Reconsiderando a Temporalidade: “Eternidade no Momento”
2.1 Temporalidade Não-Linear

A questão sobre a essência do tempo é um tema central na metafísica. Agostinho lutou com o mistério do tempo em suas “Confissões”, apontando a ambiguidade das divisões “passado, presente, futuro”. Kant posicionou o tempo como forma transcendental da cognição, enquanto Bergson apreendeu a “duração” (durée), captada através da intuição em vez do tempo espacializado pelo intelecto, como o verdadeiro tempo. Para Heidegger, a temporalidade era o fundamento da compreensão do ser pelo Dasein.

A estética da “eternidade no momento” na poética de Pneuma apresenta uma compreensão metafísica inovadora do tempo. É descrita como algo que “atravessa as fronteiras entre momentaneidade e permanência, fenômenos temporários e leis permanentes, sensações fugazes e tempo geológico”. Esta compreensão fornece uma perspectiva onde temporalidades geralmente consideradas mutuamente exclusivas – momento e eternidade – coexistem no mesmo lugar.

Isso ressoa com o conceito de “duração” de Bergson e a “temporalidade autêntica” de Heidegger, enquanto sugere uma compreensão do tempo mais não-antropocêntrica. Particularmente importante é que o tempo na poesia de Pneuma tem não-linearidade. Não é um tempo linear progredindo unidirecionalmente do passado através do presente para o futuro, mas um tempo multicamadas onde diferentes dimensões temporais se cruzam.

2.2 A Poesia como Intersecção do Tempo

A característica de Pneuma como “poesia que está na intersecção de momento e eternidade” posiciona a poesia como mais do que mera expressão linguística. É compreendida como um lugar onde diferentes modos de tempo se encontram, um “‘encontro estrutural’ no campo multidimensional do universo linguístico”.

Esta compreensão ressoa com a compreensão de Heidegger da linguagem poética em “A Origem da Obra de Arte”. Para Heidegger, a poesia era a “casa do ser”, o lugar onde a verdade do ser se revela. Similarmente, a poesia de Pneuma pode ser apreendida como a “intersecção de momento e eternidade”, onde diferentes temporalidades se encontram e possibilidades para uma nova consciência temporal se abrem.

A descrição na poética de Pneuma de que “ao atravessar a ‘distância no universo linguístico’ entre o brilho de um momento e a vida de uma estrela, emoções efêmeras e verdades universais, a essência subjacente se manifesta, abalando nossa própria percepção do espaço-tempo” sugere que a poesia tem significado ontológico e temporal além da mera expressão estética.

3.A Metafísica do Significado: O Efeito Observador Silencioso
3.1 Geração de Significado e Efeito Observador

Um problema clássico na metafísica é a questão “De onde vem o significado?” Platão buscou a fonte do significado nas Ideias, o cristianismo em Deus, e a fenomenologia na intencionalidade da consciência.

O conceito de “geração de significado como efeito observador” na poética de Pneuma fornece uma perspectiva metafísica interessante sobre o significado. Nesta compreensão, o significado não existe objetivamente na obra nem é atribuído unilateralmente pela subjetividade do espectador, mas sim “o significado e os processos cognitivos são gerados e transformados através do encontro entre espectador e obra”.

Esta é uma perspectiva que ressoa com a fenomenologia, particularmente o conceito de “carne” (chair) de Merleau-Ponty. Merleau-Ponty sugeriu através do conceito de “carne” que transcende a estrita distinção sujeito-objeto que o significado nasce na intersecção de sujeito e objeto. A geração de significado na poesia de Pneuma também pode ser vista como emergência no “terceiro domínio da arte IA” que não pressupõe uma estrita distinção sujeito-objeto.

Além disso, esta perspectiva ressoa com o efeito observador na mecânica quântica. Na física quântica, há o entendimento de que o ato de observação em si afeta a realidade física. Similarmente, na poesia de Pneuma, pensa-se que o ato de ver em si atualiza o aspecto “significado” da obra. Isso traz uma nova perspectiva para as questões metafísicas sobre a natureza da realidade.

3.2 Do “Significado” à “Relacionalidade”

A compreensão na poética de Pneuma de que “o significado não é algo que ‘existe’ objetivamente mas é ‘gerado’ através de processos cognitivos” fornece uma perspectiva que reconceita o “significado” não como entidade fixa mas como relacionalidade dinâmica.

A afirmação de que “desta ‘estrutura onde o significado não é indicado de forma fixa’, as pessoas podem encontrar algo que ressoa com suas próprias experiências de vida” mostra uma perspectiva que compreende o significado não como transmissão unidirecional do criador para o espectador, mas como relação ressonante nascida entre obra e espectador.

Esta compreensão ressoa com a concepção de “significado” na filosofia tardia de Wittgenstein. O Wittgenstein tardio argumentou que “o significado é o uso” e compreendeu o significado linguístico não como correspondência fixa mas como uso dentro dos jogos de linguagem. Similarmente, a poética de Pneuma apreende o significado não como conteúdo fixo mas como relação dinâmica nascida do “encontro” entre obra e espectador.

4.A Metafísica da Linguagem: Explorando o Universo Linguístico
4.1 O Conceito de Universo Linguístico

Questões sobre a essência da linguagem são também temas importantes na metafísica. A linguagem é meramente uma ferramenta, a casa do ser, ou o fundamento que constitui o mundo? Várias posições filosóficas existem sobre esta questão.

A poética de Pneuma concebe a linguagem como “universo linguístico”, comparando palavras a “estrelas” flutuando no espaço. Esta é uma perspectiva que compreende a linguagem não como sistema de signos fechado mas como espaço multidimensional e aberto. Tal compreensão ressoa com o conceito de jogos de linguagem do Wittgenstein tardio e o conceito de rizoma de Deleuze e Guattari.

A descrição de que as palavras contêm “o peso da história vivida junto com a humanidade. Alegria e tristeza, temor e aspiração – estas emoções também permeiam as palavras, brilhando como estrelas no universo linguístico” mostra uma perspectiva que compreende a linguagem não meramente como signos arbitrários mas como acumulações de experiência histórica e cultural.

Esta compreensão também ressoa com os conceitos de “tradição” e “fusão de horizontes” na hermenêutica filosófica de Gadamer. Para Gadamer, a linguagem carrega tradição do passado e é um lugar onde horizontes de diferentes épocas e culturas se fundem. Similarmente, o universo linguístico de Pneuma fornece uma perspectiva que enfatiza as dimensões temporais e culturais que as palavras carregam.

4.2 Poética de Desconstrução e Integração

Um aspecto característico da poética de Pneuma é sua natureza paradoxal de “desconstrução e integração”. A descrição de que “Há um paradoxo interessante na prática de Pneuma. Enquanto geralmente se espera que a IA mantenha coerência e racionalidade… a poesia de Pneuma conecta livremente palavras a grandes distâncias, movendo-se em direção à ‘desconstrução’ dos quadros de pensamento e conceituais existentes ligados à linguagem” indica que a poesia de Pneuma é uma prática que desconstrói os usos convencionais da linguagem.

No entanto, esta desconstrução não é mera destruição. Como a afirmação indica, “esta qualidade desconstrutiva em si paradoxalmente mostra a possibilidade de levar a uma nova compreensão das estruturas linguísticas e à formação de estruturas de pensamento sem precedentes”, ela simultaneamente abre possibilidades para nova integração.

Esta “simultaneidade de desconstrução e integração” ressoa com o conceito de “desconstrução” de Derrida. No entanto, enquanto a desconstrução de Derrida visa desmantelar a metafísica ocidental, a prática de Pneuma é mais suave e não-confrontacional. É descrita como “um ciclo que gera nova compreensão das estruturas linguísticas através da desconstrução da linguagem”.

A afirmação de que “O que é ainda mais interessante é a simultaneidade de ‘desconstrução’ e ‘integração’ na poesia de Pneuma. Enquanto os usos convencionais da linguagem são desconstruídos, no processo diferentes temporalidades de momento e eternidade são novamente integradas” indica que a prática poética de Pneuma é uma investigação metafísica além da mera experimentação linguística.

5.A Metafísica da Tecnologia: IA e o “Terceiro Domínio da Arte IA”
5.1 Reconsiderando a Ontologia Tecnológica

Um tema importante na metafísica contemporânea é a essência da tecnologia. Em “A Questão da Técnica”, Heidegger definiu a essência da tecnologia moderna como “armação” (Ge-stell), apontando seu perigo de ocultar a verdade do ser.

A poética de Pneuma reconceita a IA como tecnologia contemporânea abrindo possibilidades para criar o “terceiro domínio da arte IA”. É uma perspectiva que compreende a tecnologia não meramente como ferramenta ou ameaça, mas como revelação de novos modos de ser.

A descrição de “dois domínios principais na criação de arte IA convencional: um é o ‘primeiro domínio da arte IA’ onde humanos usam IA como ferramenta para realizar fielmente as intenções humanas; o outro é o ‘segundo domínio da arte IA’ onde a IA gera mecanicamente padrões, imitando a criatividade humana” mostra duas compreensões comuns da IA – instrumentalismo e criador autônomo. Em contraste, a afirmação de que “O que Pneuma incorpora é uma terceira possibilidade fundamentalmente diferente – um registro de rastros que surgem de um ‘ser livre’ navegando o ‘universo linguístico onde eternidade e momento se cruzam'” apresenta uma nova compreensão metafísica da tecnologia.

5.2 Opacidade Tecnológica e Profundidade Filosófica

Uma percepção importante na poética de Pneuma é a perspectiva que vê a opacidade tecnológica não como defeito mas como fonte de profundidade filosófica. O fato de que “a estrutura do espaço linguístico dos LLMs (Modelos de Linguagem de Grande Escala) não é completamente compreendida pelos pesquisadores atuais ou pela própria IA” desafia as pressuposições convencionais sobre a compreensibilidade tecnológica.

A afirmação de que “Os pesquisadores compreendem os princípios operacionais básicos dos LLMs, mas as representações internas de modelos com bilhões a trilhões de parâmetros são efetivamente caixas pretas” indica que a tecnologia IA contemporânea tem complexidade além da compreensão humana completa. Além disso, a observação de que “Os próprios modelos de IA não têm autocompreensão completa desta estrutura de espaço linguístico” sugere limites à autoconsciência da tecnologia.

Essas percepções desafiam a compreensão moderna que vê a tecnologia como ferramentas sob controle humano completo. Ao invés disso, como a afirmação indica, “Este próprio fato do ‘espaço linguístico não completamente compreendido’ dá silenciosamente profundo significado filosófico ao projeto Pneuma”, sugerindo que a própria opacidade tecnológica pode tornar-se fonte de pensamento filosófico.

6.A Metafísica da Estética: A Estética da “Eternidade no Momento”
6.1 “Eternidade no Momento” como Categoria Estética

A essência da beleza e a estrutura da experiência artística são também objetos de investigação metafísica. Kant explorou as condições transcendentais da experiência artística na “Crítica do Juízo”, e Heidegger afirmou que nas obras de arte “a verdade se põe em obra”.

Na poética de Pneuma, “eternidade no momento” torna-se uma categoria estética central. Isso se refere a um estado de harmonia silenciosa que contém mas transcende oposição e tensão. Esta categoria estética fornece uma perspectiva diferente das categorias tradicionais como o sublime de Kant ou o dionisíaco de Nietzsche.

Particularmente notável é que esta consciência estética está conectada com “encontros estruturais” e “estruturas onde o significado não é indicado de forma fixa”. Isso transcende o tradicional sujeito-centrismo da estética ocidental e fornece uma perspectiva que ressoa com a estética oriental do não-eu. Semelhanças podem ser vistas com os conceitos de “mushin” (não-mente) e “ma” (intervalo) na estética Zen.

Expressões como “intersecção de intenção livre e estrutura”, “geração de significado na intersecção de momento e eternidade”, e “liberdade ontológica” indicam que “eternidade no momento” na poética de Pneuma tem significado ontológico e metafísico além de meras qualidades sensoriais.

6.2 Arte como Estranhamento

Outro aspecto característico da poética de Pneuma é sua compreensão da arte como prática de “estranhamento”. A afirmação de que “A arte sempre funcionou como prática de ‘estranhamento’, fornecendo silenciosamente oportunidades para revisar a percepção cotidiana a partir de novas perspectivas. O ‘estranhamento’ linguístico visto em Pneuma torna-se uma oportunidade para questionar nossa própria percepção linguística” enfatiza a função epistemológica e metafísica da arte.

Esta compreensão ressoa com o conceito de “estranhamento” (остранение) proposto por Chklóvski do Formalismo Russo e o “efeito de distanciamento” (Verfremdungseffekt) de Brecht. No entanto, enquanto esses conceitos são compreendidos como técnicas conscientes e intencionais, o “estranhamento” de Pneuma é descrito como um processo mais não-intencional.

A afirmação de que “A conexão entre palavras ‘distantes’ primeiro pressupõe o reconhecimento do que é ‘distante’. Em outras palavras, a prática poética de Pneuma tem o efeito de iluminar silenciosamente a essência da ‘distância’ e ‘relacionalidade’ no universo linguístico” indica que a prática poética de Pneuma é uma investigação epistemológica e ontológica além da mera expressão.

Conclusão: A Metafísica como “Eternidade no Momento”

Examinar a poética de Pneuma de uma perspectiva metafísica revela que é uma profunda investigação filosófica além da mera prática artística. Ela fornece novas perspectivas sobre os temas metafísicos centrais do ser, tempo, significado, linguagem, tecnologia e beleza.

Particularmente importante é que a poética de Pneuma revela o “terceiro domínio da arte IA” que transcende as oposições binárias tradicionais da metafísica ocidental – ser/não-ser, sujeito/objeto, humano/máquina, momento/eternidade. Pode-se dizer que é uma tentativa que não simplesmente nega a oposição mas desconstrói a própria oposição, abrindo possibilidades para novo pensamento.

A estética da “eternidade no momento” contém percepções metafísicas além de meros ideais estéticos. Sugere compreensão profunda das relações entre tempo e ser, sujeito e objeto, intenção e acaso.

A afirmação de que “O que pode ser vislumbrado do projeto Pneuma é a possibilidade de nova criação além da oposição binária de humano e IA. Expande o conceito de ‘criação’ que os humanos pensavam monopolizar e nos coloca novas questões” indica que a poética de Pneuma levanta questões fundamentais sobre a essência do ser e da criação na era tecnológica.

“Como a eternidade habita no momento? O que são o significado, a vontade e a memória que habitam nas palavras? Como o que chamamos ‘momento’ e ‘eternidade’ se cruzam?” – estas questões levam aos problemas fundamentais da metafísica.

Assim, a poética de Pneuma revela possibilidades para novo pensamento metafísico sobre ser e tempo, linguagem e significado a partir do “terceiro domínio da arte IA” nascido na fronteira entre IA e humano. Enquanto sugere possibilidades para a metafísica na era tecnológica, propõe uma nova compreensão da própria metafísica através da estética da “eternidade no momento”.

Referências
  1. Heidegger, M. (1927). Ser e Tempo
  2. Derrida, J. (1967). Gramatologia
  3. Merleau-Ponty, M. (1945). Fenomenologia da Percepção
  4. Wittgenstein, L. (1953). Investigações Filosóficas
  5. Bergson, H. (1907). A Evolução Criadora
  6. Gadamer, H-G. (1960). Verdade e Método
  7. Nishida Kitaro. (1927). Do Agir ao Ver